Situada na Avenida Dois de Junho - Centro Cacoal/RO - Fone: (69)3441-2630 - Pastor: Volmir Forster
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MENSAGENS



VIDA ÚTIL E OS IMPOSTOS


Se já nasci condenado a trabalhar metade da minha "vida útil" para o governo, e se muita coisa do governo é "inútil", então preciso repensar se vale a pena ser útil. Ou quem sabe trabalhar só a metade, só a partir de 27 de maio. Afinal, os primeiros 148 dias de trabalho no ano são para pagar impostos. Mas, pensando bem, somos nós, os trabalhadores, que passamos a perna no governo. Isto porque entregamos para ele esta primeira parte do ano quando pouca coisa funciona. É o período das férias, do Carnaval, da estação quente que convida para a sombra e água fresca. Tomara que nunca descubram isto e nos obriguem a trabalhar para eles de junho a outubro. 
   O assunto, que na verdade é sério, também está nas páginas da Bíblia. E de forma bem categórica: Paguem todos os seus impostos e respeitem e honrem todas as autoridades (Romanos 13.7).  Quem não conhece as célebres palavras de Jesus: Dêem a César o que é de César e a Deus o que é de Deus (Mateus 22.21)?  Por outro lado, as Escrituras alertam: Quando o governo é justo, o país tem segurança; mas, quando o governo cobra impostos demais, a nação acaba na desgraça (Provérbios 29.4).  Outras versões no português usam a palavra "transtorno" no lugar de "desgraça". Pensando nisto, o maior transtorno, a terrível desgraça que um governo impõe aos seus cidadãos com elevados impostos, nem é a carga tributária, mas o peso na consciência dos contribuintes. Quantas pessoas honestas e sobrecarregadas na tênue linha entre a sobrevivência  e a voracidade do leão verde-amarelo? Tenho sido testemunha deste tormento no aconselhamento pastoral.
O apóstolo Paulo recomenda: Vivam de acordo com o evangelho de Cristo (Filipenses 1.27). "Vivam" no original grego é politeuesthe. A tradução adequada seria: Sejam politicamente corretos neste mundo de acordo com o evangelho de Cristo.  Na mesma carta, Paulo lembra que o cristão é um politeuma, um "cidadão dos céus" (Filipenses 3.20).  Este termo era usado com referência ao cidadão romano, que usufruía de todos os direitos e deveres políticos. Escravos, judeus, estrangeiros não tinham tal privilégio. Paulo, além de judeu, carregava o título de polites romano, assim como muitos cristãos não-judeus. Ao escrever: "Nós somos cidadãos dos céus e estamos esperando ansiosamente o nosso Salvador", ele recorre ao significado deste status político para dizer: temos direitos e deveres para com o nosso Senhor Jesus. No entanto, lembra que o cidadão dos céus tem um Senhor justo e bondoso que "abriu mão de tudo o que era seu" (Filipenses 2.7) e que veio para servir o povo. Por isto o testemunho: "O meu grande desejo e a minha esperança são de nunca falhar no meu dever (...) Pois para mim viver é Cristo (...) Se continuar vivendo, poderei ainda fazer algum trabalho útil (...) Agora, o mais importante é que vocês vivam - politeuesthe - de acordo com o Evangelho de Cristo (...) Pois Deus tem dado a vocês o privilégio de servir a Cristo".
Pois bem, se já nasci condenado a trabalhar metade da minha "vida útil" para os tributos dos homens, então porque não seguir a recomendação: Seja filho de Deus vivendo sem nenhuma culpa no meio de pessoas más, isto mostrará que todo esforço e trabalho não foram inúteis (Filipenses 2.15,16).
  Pastor Marcos Schmidt 


Alegrai-vos...porque os vossos nomes estão arrolados nos céus Lc 10.20


Inscrição

Tens um nome. Teu nome foi registrado no cartório por ocasião de teu nascimento e matrimônio. Teu nome foi inscrito no rol dos membros de tua congregação. É possível que teu nome tenha aparecido em jornais, revistas e livros. É possível que teu nome seja conhecido mesmo fora das fronteiras nacionais. Pode ser belo, mas não é tudo. Não é o essencial. O que deves saber e perguntar é isto: está o meu nome inscrito no livro da vida?
Os setenta retornaram jubilosos. Sua semana de evangelização havia sido um sucesso. Muitos creram em suas pregações. Muitos maus espíritos foram vencidos e subjugados. Contaram tudo ao seu Mestre. Cristo, porém, mostra a seus discípulos que apenas uma coisa é necessária. Mostra que uma é a verdadeira causa da alegria: o estar arrolado no livro da vida. Tudo é passageiro. É efêmero. É corruptível. É secundário. O importante é aquilo que diz respeito à salvação individual. O essencial é ter certeza da redenção: inscrito no céu.
Está o teu nome inscrito no livro da vida? Tens certeza? Gostarias de vê-lo registrado ao lado de nomes como Abra~
Ao, Isaque, Jacó, Paulo, Pedro, Estêvão, Lutero, Walter, Pieper? É claro que tu mesmo não podes fazer a inscrição. Não podes inscrever-te no livro dos céus como talvez te inscreves no livro de uma sociedade. Não. A inscrição não depende da tua posição social econômica. Ela depende da aceitação de Cristo. Apenas o dedo de Deus pode registrar o teu nome.
Se ainda não foste arrolado, deves saber que a inscrição ainda está aberta. Aqui está o pedido. Aqui está o convite de Cristo. Vem a mim, e se vens, nunca serás lançado fora. A inscrição realiza-se no momento exato em que, pela fé, aceitas Cristo. Tendo Cristo por Salvador podes estar consolado e deves saber que o teu nome já se encontra registrado na grande lista dos eleitos. Esta deve ser a causa de teu regozijo e alegria. Para que teu nome nunca seja riscado; sê fiel até a morte.
Oremos:
Senhor, guarda-me como membro da congregação celestial. Amém.
 Pastor Leopoldo Heimann


O perigo da ostentação


A palavra “ostentação” tem como significado a ação ou o efeito de ostentar. Ostentar é o mesmo que exibir, colocar em destaque, tornar visível e notório. Esta ação, normalmente, acontece em detrimento de alguma coisa, ou até mesmo, de outra pessoa. Nós gostamos de exibir as nossas aquisições e conquistas. Não raras vezes mostramos nossos pertences para demonstrar maior capacidade ou poder aquisitivo.
Recentemente, no Japão, foi inaugurada a maior torre do mundo. É uma obra fascinante levando em consideração a frequência de terremotos neste país. Qual é a real necessidade de tamanha construção? Assim como em outros países, é possível perceber um sentimento de orgulho nesta obra. A pobreza neste país que ostenta a construção da maior torre do mundo é uma realidade escondida. Os pobres japoneses se esforçam para que a desigualdade social não apareça.
        Não é de hoje que o orgulho e a ostentação fazem parte do nosso dia-a-dia. Nos tempos bíblicos, mais precisamente após o dilúvio, alguns povos se reuniram e decidiram: “Vamos construir uma cidade que tenha uma torre que chegue até o céu. Assim ficaremos famosos e não seremos espalhados pelo mundo inteiro.” (Gênesis 11.4). Os babilônios também tinham o costume de construir enormes templos em forma de torres para poderem chegar onde moravam os deuses.
       A chamada torre de Babel foi uma obra iniciada que levou Deus a agir. Era preciso colocar limites no ser humano. O desejo de ficarem famosos e unidos não aconteceu. Deus interveio “atrapalhando a língua falada por todos os moradores da terra e dali os espalhou pelo mundo inteiro.” (Gênesis 11.9).
       Qual é o perigo da ostentação? É colocar-se acima das pessoas e, especialmente, de Deus. O objeto colocado em evidência motiva o orgulho e a fama. Em contrapartida, acontece o menosprezo aos outros. Facilmente deixamos de ajudar alguém porque este pode ficar em melhores condições. Muitas vezes, sem nos darmos de conta, estamos construindo grandes torres enquanto milhares de pessoas estão cada vez mais pobres e necessitadas.
       A propósito, a Igreja Cristã está celebrando a festa de Pentecostes. É o cumprimento da promessa de Jesus, enviando o Espírito Santo para chamar e reunir (congregar) o povo de Deus. Os cristãos reunidos não devem construir torres que separam ou ostentam poder. Mas, proclamar o Evangelho (o perdão dos pecados e a salvação eterna mediante a fé em Cristo), amar e servir uns aos outros. É desta forma que perigo da ostentação é vencido e deixado de lado.


Pastor Fernando Emilio Graffunder




A Santa Vontade de Deus


Assim vocês conhecerão a vontade de Deus, isto é,
aquilo que é bom, perfeito e agradável a eleRm 12.1-2

Qual é a vontade de Deus para a minha vida e o seu povo? Para sabê-lo, procure nas Sagradas Escrituras. Nelas, você descobre qual é a sua santa vontade.
Antes de mais nada, o Senhor espera que você tenha fé e confie plenamente em Jesus como seu Salvador: “...fomos aceitos por Deus pela nossa fé nele” (Rm 5.1).
Quando Jesus foi perguntado a respeito da vontade de Deus, ele respondeu: “Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma e com toda a mente... ame os outros como você ama a você mesmo” (Mt 22.37,39). O apóstolo João afirma: “E o que ele manda é isto: que creiamos no seu Filho, Jesus Cristo, e que amemos uns aos outros, como Cristo nos mandou fazer” (1 Jo 3.23).
Agora você já sabe que a vontade de Deus é que você creia em Jesus Cristo. Mas ele também quer que essa fé seja traduzida em obras: “...peço que vocês sse ofereçam completamente a Deus como sacrifício vivo, dedicado ao seu serviço e agradável a ele” (v. 1). Em primeiro lugar, é preciso alimentar-se com a Palavra de Deus para crescer na fé. E isso, por sua vez, tem consequência: impulsiona a ajudar o próximo em suas necessidades, imitando o Senhor que, em momento algum, deixou de estender a mão aos que pediam sua ajuda.
Não importa onde você esteja, o que faça ou para onde vá, pratique a santa vontade de Deus, partilhando a sua fé e o seu amor com todas as pessoas. Afinal, “Deus quer que todos sejam salvos” (1 Tm 2.4)
Oremos:
Querido Deus, perdoa-me por nem sempre seguir a tua vontade. Agradeço pelo teu empenho em me salvar, oferecendo teu Filho para morrer em meu lugar. Louvo-te pela sua ressurreição, que abriu as portas para a vida eterna a todos os que creem. Ajuda-me a cumprir a tua vontade. Em nome Jesus. Amém.
C. Forte – 26.04.11




Ver para crer


Agora vão depressa  e digam aos discípulos dele o seguinte: Ele foi ressuscitado e vai adiante de vocês para a Galiléia. Lá vocês vão vê-lo. Era isso o que eu tinha a dizer para vocêsMt 28.7

A Igreja Cristã lembra hoje um fato histórico: a Páscoa. Contrariando a tristeza da Sexta-Feira da Paixão, com Jesus morto na cruz, hoje é um dia de festa. O cenário da Paixão precisa ser desfeito e o túmulo vazio de Cristo deve ser focado. Afinal de contas, a pedra que bloqueava o sepulcro foi removida e o corpo do Salvador não se encontra mais no local. O que a ciência nunca conseguiu explicar, a Bíblia esclarece: “Sei que vocês estão procurando Jesus, que foi crucificado, mas ele não está aqui; já foi ressuscitado, como tinha dito. Venham ver o lugar onde ele foi posto” Mt 28.5-6.
Enquanto a ciência trabalha com a razão, a Bíblia lida com a fé. A ressurreição de Jesus Cristo na manhã da Páscoa é um acontecimento inegável, comprovado por testemunhas e anunciado por um anjo de Deus, conforme o Evangelho de Mateus, capítulo 28, versículo 17:”Ele foi ressuscitado e vai adiante de vocês para a Galiléia. Lá vocês vão vê-lo”. A Páscoa, portanto, abre espaço para tratarmos sobre o que a ressurreição significa na nossa vida.
O apóstolo Paulo afirma: “Se Cristo não foi ressuscitado, a fé que vocês têm é uma ilusão, e vocês continuam perdidos nos seus pecados” (1 Co 15.17). O motivo da ressurreição de Jesus foi comprovar que sua morte na cruz realizou pleno perdão de nossos pecados; que a morte está vencida e a vida eterna no céu está assegurada a todos os que nele crerem. Pela fé no Salvador, a morte não nos impõe medo porque foi derrotada por Cristo. O céu é a nossa herança: “Quem crer e for batizado será salvo” nos garantiu o próprio Salvador. Não feche os seus olhos e o seu coração ao Jesus ressuscitado. Ele quer vê-lo e ampará-lo com seu amor e compaixão onde você estiver. Tenha uma Feliz Páscoa com Jesus!
Oremos:
Amado Jesus, obrigado por teres provado com a tua ressurreição que és de fato o Filho de Deus, nosso Salvador. Conserva-nos nesta fé. Amém.
C. Forte – 08.04.12



QUALIFICADOS PARA PRODUZIR FRUTOS
Jo 15.1-8
"Vocês já estão limpos por meio dos ensinamento que eu lhes tenho dado...
Se vocês ficarem unidos com comigo, e as minhas palavras continuarem em vocês, vocês receberão tudo o que pedirem"(v. 17)

No caminho da vida de cada pessoa, há trechos sombrios e acontecimentos que procuram tirar a alegria de viver e ameaçam sua fé.
No evangelho proposto para hoje, Jesus afirma que ele nos qualificou para sermos seus seguidores e colaboradores. Através de seus ensinamentos - pregação e sacramentos - ele nos inseriu na verdadeira videira e nos assegurou que podemos contar com Ele em tempos bons e em tempos difíceis. É importante não  esquecê-lo!
É muito bom seguir o caminho da vida, na certeza de que Jesus já agiu em nossa existência; saber que estamos qualificados par seguir as suas pegadas. Estamos qualificados para carregar a nossa cruz, por mais pesada que ela seja. Seguindo a jornada com os olhos fixos nele, ele nos fará vencedores. Os frutos que o Senhor procura na vida e na atuação de seus seguidores desenvolveram-se através do Espírito Santo que ele lhes concede. Por isso ele acentua: "Sem mim vocês não podem fazer nada" (v. 5).
Por isso, quando estivermos cansados e, talvez até um pouco desanimados por causa de ocorrências em nossa vida,que machucaram muito, os versículos escolhidos para esta meditação nos querem animar: " Se vocês ficarem unidos comigo ... receberão tudo o que pedirem".  Isso significa que não precisamos esmorecer nem lamentar, mas podemos combater o bom combate para o qual Jesus nos qualificou.

Oração: Se Deus está comigo, eu tudo hei de enfrentar; se, orando imploro abrigo, tudo há de recuar. Se as suas mãos me guiam, se tenho o seu amor, que mal me causariam inferno, morte e dor? ... Em todos os momentos me guarda a sua mão, abranda os sofrimentos, assiste na aflição. Em nome de Jesus. Amém. ( Hinos do povo de Deus 160)




  AGOSTO de 2013
“Assim como os perfumes alegram a vida, a amizade sincera dá ânimo para viver” (Pv 27.9)

                         Um perfume chamado amizade

 
 




“Amigo é coisa para se guardar debaixo de sete chaves, dentro do coração”. A letra da música popular brasileira “Canção da América”, tão conhecida, nos faz pensar: que valor e tempo temos dispensado para ouvir e estar com os nossos amigos? Quem são eles para que mereçam essa confiança? O que é ser amigo hoje, quando todos desconfiam de todos?
Para provar que ter e ser amigo é uma questão muito séria, a Bíblia também fala sobre esse assunto. Como criaturas, nascemos afastados e inimigos de Deus. isso o rei Davi nos diz em um de seus Salmos: “De fato, tenho sido mau desde o dia que nasci” (Sl 51.5). Mas Deus faz para nós o que nós temos dificuldade de fazer para os outros. Ele não desvia o seu olhar de nós nem dá voltas para nos evitar. Ele mostra o quanto nos ama. Ele enviou Jesus Cristo, que morreu na cruz, tornando-nos assim amigos de Deus. Ele foi mais longe: deu a nós salvação e vida eterna. Só Deus é capaz de amar, perdoar e aceitar o pecador de maneira tão extraordinária e maravilhosa.
Por causa de Jesus, somos reconciliados com Deus e (fomos) tornados filhos amados do Pai Celestial. Essa amizade precisa ser cultivada e guardada sempre em nosso coração. E a chave para isso é a própria Palavra de Deus, a Bíblia. É nela, no texto de Provérbios 27.9 que lemos: “Assim como os perfumes alegram a vida, a amizade sincera dá ânimo para viver”.
Por mais que os nossos amigos, no contexto atual, nos decepcionem, Jesus Cristo continua fiel e vem ao nosso encontro. [Ele vem ao nosso encontro no perdão, que é o Batismo diário, na Palavra e na Santa Ceia]. Continuemos cultivando essa amizade que nos torna filhos e filhas de Deus pela fé em Jesus. Essa amizade merece toda a confiança, pois Jesus quer estar em nosso coração todos os dias.

Oremos: “Em Jesus amigo temos. Que sofreu a nossa dor. E nos manda que levemos os cuidados ao Senhor”. Dá-me forças para assim proceder, amado Jesus. Amém.



NOVEMBRO de 2015



(02.11 Dia dos finados) Ressurreição
“Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá”
(Jo 11.25)

O ser humano não foi feito para morrer. Dentro de cada um de nós existe uma força dizendo: Eu não quero, eu não posso morrer! É por isso que a morte, seja por velhice, por doença, por acidente ou tragédia, sempre choca, entristece e abre uma ferida.

A morte é algo triste, que contraria a lógica da vida. No Salmo 116 está escrito que “o Deus Eterno fica muito triste quando morre alguém do seu povo” (Sl 116.15). O próprio Jesus chorou quando lhe avisaram da morte do seu amigo Lázaro. A morte continua chocando e entristecendo, pois o ser humano foi feito para viver e não para morrer.

No entanto, a desobediência de Adão e Eva pôs fim às ambições eternas dos humanos. Todos passaram a ter que enfrentar a morte, que separa a vida terrena da vida eterna. O próprio corpo humano passou a ter uma data de validade, um limite que varia para cada um segundo as suas condições de saúde. Dessa ponte, chamada morte, ninguém escapa. Todos somos mortais.

Mas existe um ditado popular que apresenta uma outra perspectiva a partir da Páscoa. “Os cristãos já morrem antes de morrer. E quem morre antes de morrer, não morre quando morre”. Foi isso o que disse Jesus, com outras palavras, para aquelas irmãs de Lázaro que estavam desconsoladas:


“Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá”. Nesta perspectiva, fica suave e ameno o “ainda que morra”. Jesus sabia o que teria que sofrer, mas também tinha a certeza de que a Páscoa iria mudar totalmente o enfoque dado para a morte. A morte deixa de ser um fim, ou um limite intransponível, para ser uma passagem, uma transição. Por isso o cristão, quando morre, não morre de fato, mas passa para a outra vida.
A sua conta já foi paga pelo sacrifício de Jesus, e a certeza da ressurreição ficou carimbada com a vitória no domingo da Páscoa. A morte, que tanto assustava, passa a ter uma dimensão inferior para aquele que crê.


Oremos: Querido Jesus, a morte foi e continua sendo um problema muito sério e difícil para nós. Pedimos-te que, através do teu Espírito Santo, esclareças o nosso entendimento e aumentes a nossa esperança para a vida eterna. Amém.

DEZEMBRO de 2015

Medite
Príncipe da Paz
“E o seu nome será: Príncipe da Paz” Is 9.6
A causa do medo, da angústia e da discórdia entre os homens não está na fabricação de armas nucleares. Isto apenas é uma consequência de causa verdadeira. A causa da discórdia está naquele fato ocorrido junto daquela árvore no velho Éden. Foi lá que um outro príncipe, o príncipe das trevas, teve sua primeira assembleia com os homens. E este príncipe triunfou sobre os homens. Lee lançou a discórdia sobre os homens, discórdia que chamamos de pecado.
Há vinte séculos passados nasceu um outro Príncipe, um Príncipe mais forte do que aquele que enganou os nossos pais, um Príncipe da Vida, um Príncipe da Paz: Jesus! Ele nasceu como tu e eu: criança. Mas quando ele nasceu, os mensageiros dos céus, os anjos, entoaram uma ‘cantata’ sobre o desejado das nações, exultando “...e paz na terra, entre os homens, a quem ele quer bem”.
Este Príncipe da Paz lavrou um eterno tratado de paz. Este tratado não foi escrito com tinta. Foi escrito com sangue lá no alto do Calvário. Este tratado chama-se justificação. Tendo e aceitando este tratado da justificação temos paz com Deus e com os homens, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.
O Príncipe da Paz, antes de ser morto, disse: Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Depois de sua morte, depois de sua ressurreição, ele novamente disse: Paz seja convosco!
Esta é a verdade: Cristo é a nossa paz. Assim como há vinte séculos pregou a paz, ainda hoje está evangelizando a paz, tanto aos que ‘estão perto como aos que estão longe’.
A nossa amizade e discórdia com Deus terminaram. O Príncipe da Paz nos reconciliou com o Pai. Eis o segredo da paz individual e universal. Deixemo-nos reconciliar com Deus pelo Príncipe da Paz. E estando reconciliados com Deus, haverá paz em nosso coração, em nosso lar, em nosso país; sim, haverá paz entre os homens.
Oremos: Senhor Jesus, dá-me a mim e a todos os homens a tua paz. Amém.
Pastor Leopoldo Heimann – Segue-me, pg 35

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